O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Joaquim, durante julgamento de uma exceção de suspeição contra o conselheiro substituto Luiz Henrique Lima, na manhã desta terça-feira (4), criticou a forma como a alegação foi feita pela defesa do ex-secretario de Estado de Saúde, Pedro Henry. Segundo o conselheiro, “falta responsabilidade de se fazer uma consulta nos autos com mais atenção”.
“Fico indignado quando o advogado insiste em dizer o que não é verdade”, afirmou, ao provar que o conselheiro Luiz Henrique agiu dentro do previsto na lei e que não praticou nenhum ato ou ação com o desejo de condenar o ex-gestor, sem direito à ampla defesa e ao devido processo legal.
Toda o imbróglio surgiu em decorrência de uma decisão que teria sido dada no decorrer do processo de análise das contas da secretária, que era comandada por Henry, pelo conselheiro substituto Ronaldo Oliveira, no lugar de Luiz Henrique que estava de férias. O advogado alegou que a decisão era de Luiz Henrique, porque no processo aparecia o nome do gabinete do conselheiro.
“Ou é má fé, ou desinformação, ou preguiça ou é mentira. O que eu percebo é que é falta de pesquisa”, destacou ao reforçar que bastava uma consulta no processo para que o advogado pudesse ter visto que a alegação contra o conselheiro não prosperava.
O advogado de Henry, Maurício Magalhães Farias, contestou as argumentações de Antônio Joaquim, mas teve o pedido de exceção de suspeição negado. Caso fosse aceito, o processo de prestação de contas da secretaria, referente ao exercício de 2011, teriam que ser novamente apreciado pelo Plenário e remetido a um novo relator.
0 comentários:
Postar um comentário